Design Thinking – Conceito e aplicabilidade nos processos digitais

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Design Thinking – Conceito e aplicabilidade nos processos digitais
Termo cunhado por David Kelley e Tim Brown, ambos profissionais da multinacional especializada em design, consultoria e inovação, IDEO, que fizeram desse processo algo indispensável na realidade empresarial moderna.

O que é Design Thinking?
É uma ferramenta antropocêntrica criativa, utilizada originalmente por designers em seus processos de criação. Posteriormente, se tornou um conceito largamente utilizado por corporações atuantes em diversos mercados, tais como Uber, Airbnb, Banco Santander, entre outras gigantes, a fim de gerar melhorias em suas tecnologias e ferramentas para solucionar as necessidades dos clientes.

Relevância do Design Thinking no mercado digital
A nova abordagem de mercado viabiliza as empresas adotarem um perfil de trabalho conhecido como “abordagem centrada na pessoa”. Isto é, quando se passa a ter diferentes percepções sobre o outro, mais sensibilizada, colaborativa e exercitando a empatia, aumentam as chances de satisfazer suas necessidades de forma eficiente, sejam elas presentes em um produto ou serviço. O processo também auxilia no bom relacionamento entre as equipes profissionais durante os trabalhos de inovação.
Uma asserção considerada fundamental no Design Thinking é a permissividade de incorrer ao erro a partir da aprendizagem. Mas, claro, é importante que se aprenda rápido. E é justamente por esse motivo que não se deve ignorar a etapa de prototipação e teste de cada solução, para que o aperfeiçoamento seja feito até que alcance o resultado técnico necessário.

Aplicação do Design Thinking
O Design Thinking é dividido em etapas que buscam promover melhorias, não apenas para os clientes, mas também para os processos internos. São elas:

  • Imersão – nessa fase será estabelecido sobre o cliente o exercício de empatia a respeito do seu problema, e buscar compreendê-lo;
  • Análise – durante essa etapa será feita a interpretação das informações obtidas na fase anterior, buscando possíveis soluções para o problema;
  • Ideação – serão trabalhadas as soluções criativas cogitadas para que cheguem ao cliente de forma satisfatória;
  • Prototipação – com as soluções definidas, é hora de dar um esqueleto a elas, que seja representativo, detalhista, prático e claro, mas não precisa ser perfeito, afinal é só o primeiro passo para o aprimoramento;
  • Validação – nesse momento avalia-se todo o trabalho e sua eficácia como solução. Para isso, deve-se colher o feedback de alguns clientes, e posteriormente fazer os ajustes necessários.

Pensar como designer significa analisar o problema em um panorama geral para gerar soluções inteligentes, criativas e eficientes, além de enxergar no problema uma oportunidade para a inovação e desenvolvimento.
Para maior aprofundamento em Design Thinking, assista a palestra de David Kelley realizada em 2012 pela TED. Neste material contém informações de grande valor.




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